
Ocorre que os serviços são coordenados pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), que não abriu vagas para geneticistas, mesmo havendo aprovados no último concurso da empresa, o que levou o ambulatório à sobrecarga e ao risco de interrupção de seus serviços.
Segundo comunicado nas redes sociais da ASPDR: “Imagina precisar de um especialista e simplesmente não ter a quem recorrer? É isso que pode acontecer com mais de 500 pacientes que aguardam atendimento do ambulatório de Genética da UFS, em Lagarto.”
Por sua vez, o Diretório Acadêmico de Medicina (DAM) denunciou a situação em nota pública: “Os alunos foram surpreendidos, pois o ambulatório de Genética Médica, localizado na UFS – Lagarto, ficará parado por tempo indeterminado. O DAM se solidariza com a causa, visto que este é um ambulatório de referência em Sergipe, o qual atende por volta de 500 pacientes por ano, com fila de espera de mais de 500 pacientes que aguardam sua vez e necessitam ser atendidos, e é um grande suporte nas doenças genéticas, que são tão prevalentes no nosso estado. Não é possível absorver toda a demanda reprimida do Estado de Sergipe”, concluindo que: “Dessa forma, estamos a par da situação e acreditamos que é necessário um edital de contratação emergencial até a realização do próximo concurso.”
A falta de planejamento da EBSERH desestruturou a prestação de um serviço essencial e sensível para diversos sergipanos. Resta demonstrada a urgente necessidade de contratação emergencial para o período de transição, até a nomeação e posse dos novos servidores públicos aprovados no concurso vigente.
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